Aprendendo com as Dificuldades da Vida

Índice

O texto inicia com uma referência à carta de Tiago, especificamente Tiago 1:1-4, que aborda a temática das provações na vida cristã, revelando como Deus usa as dificuldades para moldar nosso caráter e fortalecer nossa fé.

Tiago saúda as doze tribos da Dispersão e exorta seus irmãos a terem grande alegria ao enfrentar diversas provações, pois a provação da fé que vocês têm produz perseverança. A perseverança, por sua vez, deve completar a sua obra para que os cristãos sejam perfeitos e íntegros, sem que lhes falte nada. Esta perspectiva transforma nossa visão das dificuldades, mostrando que elas não são punições, mas oportunidades de crescimento.

Em seguida, o texto apresenta uma reflexão sobre a conhecida parábola das pegadas na areia, que ilustra a relação entre o indivíduo e Deus nos momentos de dificuldade. O autor relata um sonho em que caminhava na praia com o Senhor, enquanto cenas de sua vida se desenrolavam no céu. Em cada cena que passava, percebeu que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era o seu e o outro era do Senhor.

Quando a última cena da sua vida passou diante de nós, olhou para trás, para as pegadas na areia, e notou que, muitas vezes, no caminho da sua vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notou também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do seu viver. Questionou o Senhor sobre sua aparente ausência nesses momentos críticos. O Senhor respondeu: “Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da prova e do sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que Eu, nos braços… te carreguei”.

O texto destaca que a provação foi necessária para que Tiago compreendesse o Evangelho, ressaltando o caráter pedagógico das provações. As provações são compatíveis com a fé cristã e são vistas como uma oportunidade de darmos resposta a Deus sobre o quanto confiamos nele. Heróis da fé só se tornaram heróis porque lutaram, porque passaram por provações. A provação vem confirmar a nossa confiança em Deus e serve para denunciar se temos fé ou não.

A nossa fé é a capacidade de enxergar o fim da tribulação, de ver além das circunstâncias atuais. Coisas ruins acontecem com pessoas “boas”, mas quanto mais alicerçados em Cristo nós estivermos, melhor vamos atravessar as provações. Deus está conosco em qualquer provação, de qualquer intensidade. Leve e momentânea tribulação - mas pra nós muitas vezes é pesado, é difícil. Na área em que eu estou sendo provado, Jesus entra nela e Ele é glorificado.

A provação é passageira. Fica tranquilo, vai passar. A alegria do espírito precisa subjugar a tristeza da alma. A área espiritual precisa governar a área alma. A tristeza da alma tem efeitos somáticos e prejudica o corpo. Ore mais, leia mais a Bíblia. Não se isole no momento de luta. Na solidão a gente só pensa no que a alma manda. A alegria na provação não é fruto de uma experiência humana, asmática, é algo que vem do Espírito.

A provação nos ensina e durante a provação a gente cresce. Na provação, ao invés de sentir derrotado, entenda com uma escola. A provação é pra nos aprovar, não reprovar. A paciência e a perseverança se desenvolvem ao longo da provação. A nossa maturidade, musculatura da alma, se desenvolve por causa da provação. Se não passarmos pela provação, continuamos a ser crianças.

A maturidade é a capacidade de não sermos afetados pelo mesmo problema. Da próxima vez que vem a mesma prova, já sabemos como agir. Sem que nada lhe falte. No final da provação, há provisão. O texto conclui com uma referência a Romanos 8:18, que afirma que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.

Que possamos aprender com as dificuldades da vida, permitindo que elas nos moldem e nos preparem para a glória que está por vir. Que nossa fé seja fortalecida através das provações, e que possamos ver cada dificuldade como uma oportunidade de crescimento e amadurecimento espiritual.

Compartilhar :
comments powered by Disqus

Posts Relacionados

Não Permita Que As Pessoas ou Circunstâncias Paralise Você Nem Seu Propósito

Gênesis 37:1-11 (NVT) “Jacó passou a morar na terra de Canaã, onde seu pai tinha vivido como estrangeiro. Este é o relato de Jacó e sua família. Quando José tinha 17 anos, cuidava dos rebanhos de seu pai. Trabalhava com seus meios-irmãos, os filhos de Bila e Zilpa, mulheres de seu pai, e contava para seu pai algumas das coisas erradas que seus irmãos faziam. Jacó amava José mais que a qualquer outro de seus filhos, pois José havia nascido quando Jacó era idoso. Por isso, certo dia Jacó encomendou um presente especial para José: uma linda túnica. Os irmãos de José, por sua vez, o odiavam, pois o pai deles o amava mais que a todos os outros filhos. Não eram capazes de lhe dizer uma única palavra amigável. Certa noite, José teve um sonho e, quando o contou a seus irmãos, eles o odiaram ainda mais. “Ouçam este sonho que tive”, disse ele. “Estávamos no campo, amarrando feixes de trigo. De repente, meu feixe se levantou e ficou em pé, e seus feixes se juntaram ao redor do meu e se curvaram diante dele!” Seus irmãos responderam: “Você imagina que será nosso rei? Pensa mesmo que nos governará?”. E o odiaram ainda mais por causa de seus sonhos e da maneira como os contava. Pouco tempo depois, José teve outro sonho e, mais uma vez, contou-o a seus irmãos. “Ouçam, tive outro sonho”, disse ele. “O sol, a lua e onze estrelas se curvavam diante de mim!” Dessa vez, contou o sonho não apenas aos irmãos, mas também ao pai, que o repreendeu, dizendo: “Que sonho é esse? Por acaso eu, sua mãe e seus irmãos viremos e nos curvaremos até o chão diante de você?”. Os irmãos de José ficaram com inveja dele, mas seu pai se perguntou qual seria o significado dos sonhos.”

Leia Mais

As Três Ordenanças de Jesus

Jesus, ao longo de Seu ministério, deixou três ordenanças fundamentais para Seus seguidores: o Batismo, a Ceia do Senhor e o “Ide” da pregação e discipulado. Cada uma dessas ordenanças carrega um significado profundo e aponta para a essência da vida cristã.

Leia Mais

O Corpo

O olho viu-se no espelho e levou um enorme susto. Com isso, o coração acelerou. Havia no rosto uma espinha. Os olhos choraram, a mão assuou o nariz e a tristeza se estabeleceu. A pele reclamou: “Bem que eu estava sentindo algo, por que ninguém me avisou??”.

Leia Mais